domingo, 17 de fevereiro de 2013

OS ALIENÍGENAS ESTÃO CHEGANDO!!!













lmagine se uma nave espacial descesse no quintal da sua casa e dela desembarcasse o ET em pessoa. O ET não, um monte de ET's. O que você faria? Depende do ET, claro! Se ele chegar com jeito de quem quer briga, a gente reage de uma maneira; se vier em paz, reage de outra.


Pois uma cena parecida aconteceu há mais de 500 anos com os nativos de uma pequena ilha do Mar do Caribe. Os ETs chegaram em três estra­nhas naves, impulsionadas por grandes panos brancos que aproveitavam a força do vento. Eram os europeus - mais precisa­mente, os espanhóis - que, afinal, tinham criado coragem para atraves­sar o Oceano Atlântico e ir xeretar o que havia do outro lado. Quando chegaram à pequena ilha do Caribe, em 12 de outubro de 1492, pensa­ram estar nas Índias. Natural. Naque­le tempo, ninguém sabia ainda que existia por aqui um grande continen­te - na verdade, três continentes, as Américas do Norte, do Sul e Central.
Cristovão Colombo


Estavam sujos, barbudos, carre­gavam armas de fogo que os nativos nunca tinham visto. Atendiam aos comandos de um obstinado mari­nheiro italiano, Cristóvão Colombo, que passara boa parte da vida tentan­do convencer um governante qual­quer a financiar seu projeto de che­gar às Índias pelo mar. De tanto insistir ele, afinal, conseguiu fazer a cabeça da rainha da Espanha, Isabel, que lhe entregou três embarcações: a Nina, a Pinta e a Santa Maria.


Naquele 12 de outubro de 1492, ninguém chegou a saber direito o que estava acontecendo. Colombo  tinha certeza de estar nas Índias. A rainha ficou sabendo que suas naves haviam encontrado alguma coisa uns seis meses mais tarde, quando o primeiro navio conseguiu voltar para a Espanha. Então a notícia se espalhou, e começaram a chegar ETs de toda parte para descobrir a América.


Os ingleses bateram mais ao norte, ocuparam o que hoje são os Esta­dos Unidos e foram disputar com os franceses as geladas regiões do Ca­nadá, perto do Pólo Norte. Os portu­gueses tomaram conta do Brasil. Os espanhóis, os primeiros a chegar, ocuparam desde o México até a Ar­gentina, quase até o Pólo Sul.


Ninguém achou especiaria ne­nhuma. Mas todos encontraram ouro, muito ouro, os espanhóis prin­cipalmente. Para levar o ouro, os europeus precisaram lutar com os nativos da América. Como tinham uma civilização em muitos aspectos mais desenvolvida, melhores armas, meios de comunicação mais eficien­tes, além de um insaciável apetite por riquezas; foram vencendo todas as batalhas. Resultado os povos da América, a não ser os muito primiti­vos, que por isso nem chegavam a enfrentá-los, acabaram desapare­cendo. Deles só restam ruínas de cidades, templos, imagens de deu­ses que os arqueólogos guardam com muito carinho. Durante dois sé­culos foi um tal de levar ouro que não acabava mais. Essa riqueza permitiu à Europa, por exemplo, criar as ba­ses para o futuro: grandes fábricas começaram a surgir; o sistema de transportes conheceu enorme de­senvolvimento e o comércio tam­bém evoluiu muito. Graças ao ouro da América, estabeleceu-se um novo sistema econômico que teve grande influência na política e se espalhou pelo mundo todo: o Capitalismo.

 (Fonte: Revista Superinteressante Jovem – setembro de 1991)

3 comentários:

  1. gostei, vai me ajudar muito na prova obrigado
    sou da 7ªa

    ResponderExcluir
  2. Ana Paula Penteado 7 serie A Flavio de Souza nogueira
    Eu achei muito interessante, um novo de contar como foi a chegada dos Europeus, e um jeito da gente se por no lugar dos índios, de "alguém invadir nosso espaço e se achar dono".

    ResponderExcluir
  3. Muito bom, é isso mesmo pessoal. Descoberta ou tomada de posse?

    ResponderExcluir

Olá! O Blog do Maffei agradece seu interesse.

Veja também:

O NOME DA ROSA

O Nome da Rosa de Umberto Eco: Análise da Obra O Nome da Rosa  é um livro de 1980 escrito pelo italiano Umberto Eco. Em 1986 foi lançado o...

Não deixem de visitar, Blog do Maffei recomenda: